Os Filhos dos Homens de P. D. James
Há um quarto de século que não nascem crianças. Os idosos são levados ao desespero e ao suicídio, e a última geração de jovens é bela, mas violenta e cruel. As pessoas de meia-idade tentam manter a normalidade sob o poder absoluto de Xan Lyppiatt, o carismático ditador e Guardião de Inglaterra.
Theo Faron é historiador e primo do Guardião. Vive uma vida solitária e sombria até que conhece uma jovem, membro de um pequeno grupo que procura desafiar o regime do Guardião.
Então a vida de Theo altera-se dramaticamente e ele irá viver horrores inimagináveis para proteger essa mulher e lutar contra o poder vigente.
A adaptação cinematográfica da obra de P. D. James levada a cabo pelo realizador mexicano Alfonso Cuarón, conta nos principais papéis com Clive Owen, Julianne Moore e Michael Cane.
Mais do que uma obra literária e do que um romance, este livro leva-nos a refletir sobre a vida e o que nos move.
O que seria do ser humano sem perspectivas de futuro, sem perpetuação da espécie?
Como reagiríamos se soubessemos que depois de nós nada virá?
Se temos ambição, se fazemos planos, não será apenas para deixar algo a quem nos sobreviver?
Depois desta segunda leitura, senti uma grande curiosidade em ver a adaptação cinematográfica da obra.
Apesar de preferir sempre os livros aos filmes, nunca nenhum me desiludiu tanto quanto este. Esperava melhor. O filme é simplesmente um tédio, e vários aspectos do livro foram alterados.