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Educação e o interesse dos professores

31.10.11, Abigai

Curiosamente, hoje, ainda estava a acabar de ler este post e tocou o telefone.

Era a directora de turma do G. a contactar-me no seguimento da conversa que tivemos na passada terça-feira.

Falou com o G. relativamente aos elementos que lhe transmiti, os medos, as inseguranças e a falta de atenção e empenho nas aulas, e ligou-me para dar-me o feedback da conversa.

Desde que o G. ingressou na escola, tem tido aparentemente e a julgar pelas notícias que têm sido divulgadas imensa sorte com os professores.

No 1º ano teve uma professora que além de ser professora era também psicóloga e tinha trabalhado nos último 10 anos com alunos do ensino especial. Foi um pouco graças a ela que o G. foi diagnosticado, pois, apesar de sentir e no fundo saber que algo estava errado com o G., resistia e recusava a ideia de poder ser hiperactivo. A compreensão desta professora, também mãe de um miúdo com Asperger, ajudou-me a ultrapassar esta fase e partir para o diagnóstico.

No 2º ano o G., já diagnosticado e medicado, mudou de escola e, inicialmente, tive alguma dificuldade com a professora que não acreditava que o G. fosse hiperactivo, talvez pelo facto de estar controlado, mas, com o tempo foi percebendo e entendendo as dificuldades que tinha. Aos poucos verificou as limitações e lacunas que tinha, pediu ajuda ao agrupamento, arranjou-lhe uma professora de apoio individualizado 3 vezes por semana para ajudar o G. a aprender a ler - só conseguiu aprender a ler quase no final do 2º ano -, e sinalizou-o no agrupamento encaminhando-o para a psicólogo educacional que já no 3º ano começou a ter consultas com ele semanalmente.

Mais tarde ingressou no 5º ano, na sede de agrupamento, que supostamente tinha o processo dele e deveria estar a par das dificuldades e do diagnóstico. Por falta de organização ou incompetência dos órgãos administrativos, a directora de turma não tinha conhecimento que o G. estava sinalizado com dificuldades de aprendizagem e hiperactividade, nem tão pouco sabia que nesses último 2 anos usufruía do apoio da psicóloga do agrupamento. Os primeiros tempos foram difíceis mas depois de tudo esclarecido, deparei-me com uma professora dedicada, interessada e preocupada.

Antes mesmo do ínicio do 6º ano, ainda no período de férias, quando soube que a psicóloga ainda não tinha sido contratada por faltas de verbas e que não havia indicações de vir a sê-lo, a directora de turma entrou em contacto comigo para me explicar o que estava a acontecer e para alertar-me com tempo caso tivesse possibilidades de arranjar fora um psicólogo para o G.

Hoje ligou-me para dar-me o feedback da conversa que teve o G. e aproveitei para falar-lhe de um problema que surgiu na passada 6ª feira na aula de EVT em que o G. foi castigado sem perceber - ou não quer dizer -, porquê.

Sei que vai averiguar o que se passou e que me irá informar.

Felizmente, posso dizer que não será por falta de empenho ou interesse dos professores que o G. irá ter mais ou menos dificuldades, pelo menos no que diz respeito à directora de turma, o que é bom.

Sei que o caminho é muito acidentado e vai levar tempo a chegar à meta, mas sei também que alguns obstáculo foram eliminados logo à partido.

Supostamente, a Educação é mesma para todos. A julgar pelas notícias, parece-me que não será bem assim...

 

Sinais de depressão... ou simplesmente fobias?

26.10.11, Abigai

Depois de ler a notícia no blog da Teresa e ainda o post do Jorge, não posso deixar de me sentir revoltada e preocupada. Revoltado sobretudo comigo mesma porque ler uma notícias destas devia deixar-me triste... mas apenas me fez pensar no meu G. e em todas as perturbações e aflições que sinto nele.
Sei que sou uma mãe atenta.
Não tenho a menor dúvida a este respeito, e foi por estar atenta aos sinais que procurei ajuda de um psicólogo.
Emocionalmente o G. é muito frágil - característica comum a maior parte dos hiperactivos -, preocupa-se em demasia com tudo e não fala. Não se abre nem connosco, nem com colegas ou amigos, não exterioriza as suas preocupações, as suas cismas, os seus muitos medos.
Ultimamente, sinto que algo se passa. O G. está mais nervoso, mais agitado.
Ontem, fui falar com a directora de turma. Precisava saber se estes sinais de perturbação acontecem apenas em casa ou também na escola. Saí de lá mais apreensiva.
O G. está mais agitado nas aulas, menos atento, mais "deixa andar".
Não tem aproveitado devidamente as aulas de apoio e, pela primeira vez desde que iniciou a medicação, ouvi queixas relativamente ao seu comportamento.
Não sei que pensar nem de que forma agir.
O G. tem a sorte de estar bem integrado numa boa turma. Tem colegas preocupados que o apoiam muito. Sei que não é vítima de bullying, não é gozado por ter dificuldades, e é bastante protegido pelos colegas.
Parece-me que o problema está essencialmente nele, na sua baixa auto-estima, no medo de falhar, de mostrar as dificuldades que sente, e no facto de se sentir diferente dos outros.
Estou convicta que algo mais se passa actualmente, algo o atormenta na escola mais do que o habitual, e descarrega em casa, à noite. Está mais agressivo, não faz nada à primeira, obedecer é uma utopia, responde a tudo e a todos e todas as tarefas diárias são um suplício.
Quando ouço notícias como estas, só posso mesmo ficar preocupada sobretudo depois de ouvir em várias ocasiões "mais vale morrer do que ser assim" da boca do meu menino...
Quando ouço notícias como estas, só posso mesmo questionar-me...
Onde falhei ou ainda, o que ainda não terei feito?

A importância do reconhecimento...

20.10.11, Abigai

aqui falei sobre auto-estima, confiança e motivação.
Qualquer pessoa, seja ou não hiperactiva, necessita sentir-se reconhecida.
O reconhecimento das qualidades, sejam elas físicas, pessoais ou profissionais, permitem reforçar a auto-estima, tão importante para enfrentarmos a vida.
Há dias, quando vi o Abigai nos destaques do sapo, senti uma pitada de orgulho... Porquê? Simples, é uma forma de reconhecimento!
 

O G. é muito negativo, tem tendência a achar-se incapaz, inferior, nas palavras dele muitas vezes "burro", e fica paralisado ao mínimo obstáculo.
Acredito que a terapia que iniciou no passado sábado ajude a ultrapassar estes bloqueios que tanto o inibam de "viver".
É um menino muito esforçado na escola, está constantemente preocupado com os trabalhos de casa, com as regras e com tudo o que os professores poderão dizer, pensar ou fazer.
É com frequência chamado a atenção pelo professores porque demora muito a passar o que está escrito no quadro, porque tem que estudar mais, porque tem que se esforçar mais, etc...
À excepção feita da directora de turma e também professora de História, não se sente reconhecido, não sente que o esforço compensa, e por vezes noto nele a vontade de desistir.
Quando à noite revejo com ele os cadernos, os trabalhos de casa ou insisto com ele para em primeiro lugar colocar as obrigações e só depois o lazer, responde-me torto, refila, exalta-se e não há dia nenhum que não acabe com discussões, lições de moral e por vezes choros compulsivos.
 

Tento sempre reforçar a auto-estima do G. enaltecendo o esforço que faz, fazendo-lhe ver que por muito que parece injusto, uma criança com as dificuldades que tem precisa de estudar mais do que os colegas, que desde que se empenhe nunca irei ficar triste se trouxer notas baixas, mas remar contra a maré é difícil, cansativo e pouco compensatório.
Bastava que se sentisse reconhecido para não desanimar, para não desistir...
Será assim tão difícil um professor ver e compreender o esforço de uma criança com imensas dificuldade mas que leva sempre os trabalhos feitos, tem os cadernos impecáveis e, apesar de sinalizado com hiperactividade e défice de atenção, comporta-se bem na sala de aulas? Uma criança que mesmo não sabendo responder às perguntas dos testes não deixa um espaço em branco?
Será assim tão difícil um professor dar uma palavra de reconhecimento a uma criança tão necessitada de apoio, não de apoio escolar mas de uma simples palavra?
É claro que o facto de ter muitos medos e receios, de ser envergonhado e tímido, não ajuda.
É incapaz de perguntar a um professor o significado de uma palavra, de uma pergunta e tendo défice de compreensão, são muitas as vezes que responde ao lado da pergunta. Por um lado receia perguntar por timidez, por outro tem medo que o professor implique ou reaja mal por perguntar, para já não falar do pavor que tem em ser "gozado" pelos colegas. A aceitação dos outros é tão importantes nestas crianças.
 

Quero acreditar que consiga ultrapassar esta fase com a ajuda da terapia e do psicólogo mas temo que, sem a ajuda, disponibilidade e boa vontade dos professores, seja um esforço em vão.

Nova etapa e novas descobertas...

17.10.11, Abigai

Este fim-de-semana foi bem preenchido...
Sábado, acompanhei o G. à primeira consulta com o psicólogo.
Escolher um psicólogo não é tarefa fácil. O pediatra do G. há alguns anos atrás, aquando da necessidade de diagnosticar o que se passava com ele, aconselhou-nos um de que gostei imenso, que acompanhou muito bem o G. e o encaminhou para a consulta de desenvolvimento do Hospital S. João no Porto, mas que, além de não ser muito compatível em termos de localização, também não o era em termos de horários.
O G. está agora no 6º ano e tem um horário bastante preenchido. A médica da consulta de desenvolvimento recomendou-lhe terapia semanal e não esporádica.
Havia que encontrar forma de não perturbar o horário escolar do G. assim como também o meu, que a nível profissional é também ele muito preenchido. Além disso, faltar semanalmente ao trabalho para acompanhar o G. poderia tornar-se insustentável, até porque apenas iniciei esta actividade há 5 meses e não ficaria muito bem na fotografia.
Assim, e por indicação da mãe de um miúdo também hiperactivo que frequenta o mesmo ATL do G., encontrei a solução ideal. Esse rapaz, já com 17 anos, actualmente tem consulta de 15 em 15 dias. A mãe está muito satisfeita e confessa que a terapia que o filho faz há já alguns anos com este psicólogo tem feito "milagres".
É um psicólogo como outro qualquer - bom ou mau só o tempo o dirá, mas confesso ter ficado muito bem impressionada com a conversa que tivemos e a empatia que logo se gerou entre ele e o G., mas que dá consultas aos sábados de tarde, num local pouco habitual.
Tem um consultório num ginásio onde também é professor de boxe! Além de ter conseguido consultas num horário que não afecta em nada a vida escolar do G., o local é aprazível tornando a espera menos aborrecida! Eu trabalho ao sábado à tarde, o meu marido trabalha por turnos e por conseguinte nem sempre está disponível, mas sendo um sábado à tarde, até a avó o pode levar e uma vez que a consulta é com o G. e só esporadicamente o psicólogo irá convocar os pais, não vai afectar muito a minha vida profissional. Além disso, faz desconto aos sócios do ginásio, o que poderá ser benéfico quer para a nossa carteira, quer para a nossa saúde... enquanto se espera, podemos sempre fazer uns exercícios!
A consulta correu muito bem. Foi ainda a primeira, pelo que é ainda difícil dizer se vai surtir efeitos ou não, mas deu para ver que o G. gostou muito do psicólogo e sentiu-se em confiança, e isso é bom. Gostei da conversa, dos conselhos, da abordagem. A partir de agora vai consultar o G. uma vez por semana, reduzindo gradualmente quando achar que já não se justifica a frequência inicial. O G. ficou apenas cerca de 20 minutos sozinho com ele, sendo a primeira consulta, grande parte do tempo foi também comigo, pelo que ainda é cedo, quer para ver resultados no G., quer para o médico pronunciar-se sobre as frustrações, ansiedades ou fobias do G. Vai ser também uma forma de confirmar, com um especialista diferente, se o diagnóstico do G. está ou não correcto. O médico, não querendo desconfiar dos relatórios que lhe entreguei, avisou-me logo que iria também ele fazer o seu diagnóstico, até porque é essencial para ajudar o G.
Ajudar... assim o espero.
Como tive que faltar ao trabalho para levar o G. à consulta, aproveitei a oportunidade para me fazer de convidada do meu patrão, no Montijo! Assim, após a consulta rumamos ao Montijo, uma viagem de 3 horas, cansativa mas bem humorada. O G. passou o tempo todo a cantar, a falar, a gritar também, mas boa disposição, não faltou.
Quando chegamos, fomos directos à pensão que o meu patrão reservou para nós e aí é que o G. começou a "passar-se". Nunca tinha passado nenhuma noite fora a não ser em casa de familiares ou amigos. Era um mundo novo para ele. E era apenas uma pensão, nada de luxuoso ou extravagante, mas para ele fantástico.
Um quarto simples, com 3 camas, casa de banho, varanda e TV. "Ao mãe... temos que fazer as camas de manhã?... não!... a sério?... eles fazem?" Tanta inocência! Estava completamente aturdido com tanta novidade.
Fomos jantar com os colegas das outras lojas que eu ainda não conhecia e com o patrão, obviamente... e o G. estava maravilhado com tudo. A seguir ao jantar ainda fomos a um bar e aí é que começou a aquecer... "Ao mãe... isto é que é a "night"?... que fixe!... e olha, aquelas meninas? Que saias curtas! Têm as pernas completamente à mostra! Que fixe, mãe!"
E eu a pensar baixinho... saias? que saias?
Portou-se lindamente e aguentou-se até às 2 da manhã sem se queixar! As 7h30 do dia seguinte, já nos estava a tirar da cama porque o dia começa cedo e há muito que ver e fazer!
Quando descemos para tomar pequeno almoço, foi mais uma vez um espanto para o G. Ser servido e poder escolher foi para ele algo realmente fantástico e maravilhoso. Quando o empregado lhe perguntou se preferia leite achocolatado, olhou para mim dubitativo e perguntou "posso mãe?... não pagas mais?". O espanto dele era imenso, ter a mesa posta, o leite, pão, uns pacotes de manteiga, queijo, doce de morango, à discrição, sem ter que pedir, sem ter que pagar mais por isso... E não era um hotel, apenas uma pequena pensão!
Agora, quero mesmo levá-lo um dia destes a um hotel para que veja não só a diferença, mas também para eu ver o espanto dele, a alegria.
Após visitarmos a fábrica na manhã de Domingo e darmos por concluída a visita de trabalho, rumamos ao Parque das Nações, para almoçar e passear.
Foi um dia muito bem passado, cansativo porque ainda nos esperava uma viagem de 3 horas de regresso a casa, mas valeu bem à pena, nem que seja só pela felicidade chapada no rosto do meu G., felicidade, alegria, espanto e satisfação.
Temos mesmo que fazer isso mais vezes, mas talvez mais perto também!

 

Imagem da internet

Companhia de Seguros Allianz.... Não obrigada!

14.10.11, Abigai

 

 

Não aconteceu comigo... mas aconteceu com a minha irmã!

Cliente da Companhia de Seguros Allianz há mais de 10 anos, nunca teve necessidade de recorrer ou accionar a apólice do carro.

Há cerca de 1 mês, deu um pequeno toque. Os estragos foram mínimos, apenas uns arranhões no pára-choques do outro veículo, e acionou o seguro... afinal, para que os temos?

Preencheu a declaração amigável, entregou a sua cópia a companhia e esqueceu o assunto.

Chegou a ser contactada pela companhia do outro veículo - queriam saber se se dava como culpada -, e, nessa altura, além de responder que o sinistro estava relatado na declaração e nada mais tinha a acrescentar, disse também que caso tivessem dúvidas ou questões, teriam que esclarecê-las com a companhia e não com ela.

Para isso pagamos seguros, para que nos tratem dos sinistros, apurem responsabilidades e resolvam entre companhias o que houver a resolver.

Ou não será assim?

Pois bem... talvez não seja assim tão simples. Ou talvez dê muito trabalho. Ou talvez 10 anos sem dar problemas ou qualquer trabalho além da emissão da apólice e receber, faça com que se esqueçam que o cliente existe? Será por isso que ao primeiro sinistro entendam que já não compensa tê-la como cliente? Terá dado assim tanto prejuízo à companhia que o melhor que conseguiram foi expulsá-la?

Não fui eu que recebi esta tão agradável carta, mas consigo imaginar o que a minha irmã terá sentido...

Deve ser assim como um murro no estômago, deve mesmo custar engolir! Ser assim rejeitado sem qualquer justificação, deve doer mesmo!

Tentou esclarecer e saber porque decidiram anular a apólice no seu vencimento e recebeu uma resposta bastante esclarecedora!

No final de cada contrato, quer o segurado quer a seguradora podem cessá-lo e foi o que fizeram. Quando perguntou qual o motivo simplesmente responderam que não têm que evocar nenhum... E toma! Querias saber? É?

"Não, não..", como diria o meu G.

Por acaso até nem sou cliente da Allianz... ainda bem!

Se fosse, iria agora pensar 2 vezes, sem dúvida.

Pensando bem, até nem foram assim tão desagradáveis quanto isso, ainda aproveitaram para "expressar o nosso agradecimento pela confiança depositada na Allianz..." Realmente foi uma confiança cega! Cega porque nunca tinha precisado, porque se tivesse sido o caso, provavelmente já não seria cliente há muito.

Também foram de certa forma muito atenciosos, ora vejamos... "A Allianz Portugal opta por lhe manifestar desde já esta sua intenção, permitindo que disponha do tempo suficiente para, caso assim o entenda, encontrar uma alternativa para o seu contrato." Digam lá se isso não é ser simpático? Até deixam que arranje alternativa mas só se assim o entender... porque pode muito bem circular sem seguro, não?

Enfim..., já não chega todas estas notícias diárias de austeridade e mais austeridade, de aperto de cinto, de cortes, etc..., ainda têm que vir estes ajudar à festa, como se até à data, não se fartassem de encher os bolsos às custas da minha irmã e de outros clientes que pagam, não reclamam e não accionam seguros!

Se bem que começo a desconfiar que a nossa família atraí prestadores de serviços de umas competência, consideração e atenção extremas! A ver vamos qual será o próximo!

 

 

 

 

Definitivamente.... PT, não, obrigada!

04.10.11, Abigai

 

 

 

Passaram 72 horas desde que foi solicitado o pedido de assistência técnica à PT Comunicações!

Há 72 horas que não posso contactar para casa durante o dia para saber se está tudo bem com a minha mãe!

Há 72 horas que aguardo um contacto, um esclarecimento, uma satisfação...

Provavelmente deve ser demasiado exigente e estar a pedir muito...

A PT Comunicações deve ter mais a fazer do que atender-me!

Compreendo perfeitamente!

Têm razão, admito... Para quê cansar-se e deixar um cliente satisfeito? Até porque esse cliente nunca irá ficar satisfeito, já está mais do que cansado da PT Comunicações, mais do que insatisfeito e de nada irá servir resolver a situação...

Se é isso que pensam, a razão está sem dúvida do lado deles.

Mesmo que o problema fosse resolvido hoje, amanhã mudava de operador, disso não duvido!

Mas o problema não está resolvido...

Acabo de voltar a falar com a linha de apoio técnico, embora tivesse decidido não o fazer, estava a ver até onde iriam desta vez e quanto tempo demorariam a contactar-me, mas não resisti mais e voltei a ligar.

A conversa continua a ser a mesma, ninguém sabe dar respostas e se eu quiser aguardar que resolvam a avaria, óptimo, se não quiser, óptimo na mesma porque não sabem dizer mais nada e ainda agradecem a preferência!

Já confirmei com a Cruz Vermelha, já falei com a Zon... e ainda hoje irei eu resolver o problema e dizer finalmente adeus à PT Comunicações!

Ainda vou poupar cerca de € 13,00 por mês e ter chamadas gratuitas a partir das 19h para França, pais onde tenho grande parte da família e para onde ligo com frequência!

Afinal até foi um favor que a PT me fez, não?

 

Novas aventuras com a PT... desta vez a paciência esgotou!

01.10.11, Abigai

Novas aventuras?

Não me parece....

 

Passou quase um ano deste o post em que falava nos imensos problemas e transtornos causados pela PT Comunicações, com a avaria do meu telefone fixo de casa que fazia mas não recebia chamadas, até que quem passou a recebê-las vivia noutra casa e por aí fora... durante mais de um mês!

 

Há um ano tive paciência, trocar de operador seria também um transtorno e a esperança na resolução foi mais forte.

Hoje, a paciência esgotou!

 

Ontem à noite, recebo uma chamada para o meu telemóvel. A minha sobrinha perguntava-me se me tinha esquecido de pagar a factura à PT... Tentou ligar-me para casa e ficou a saber que o número não estava atribuído! Pego no telefone e ligo-lhe para casa e ela atende-me!

Mais uma vez, faço chamadas mas não as recebo...

Estive mais de uma hora ao telefone com a assistência técnica da PT Comunicações!

Primeiro, o número não existia, depois o meu contrato não tinha telefone associado, só informações hilariantes, do género "mas não recebe só de um número ou de vários?" "não recebe chamadas de telefones fixos, móveis ou do estrangeiros?"

Chegava a ficar sem resposta! É que como não recebo chamadas, sei perfeitamente quem me tenta ligar, certo?

 

Além disso, houve alterações em casa desde o ano passado. A minha mãe, com quem vivemos, teve um acidente em casa e que poderia bem ter sido fatal, pelo que, acabei por mandar instalar um serviço de tele-assistência da Cruz Vermelha. Esse serviço é ligado ao telefone. Pode não resolver todas as situações, mas o facto de o saber em casa permite-me sair para trabalhar muito mais descansada.

Sem telefone, o serviço não funciona! Não posso de forma alguma permitir que a situação se arraste como da última vez.

 

Segunda-feira vou confirmar com a Cruz Vermelha se o serviço funciona com os número nómadas da Zon, e, caso assim seja e o problema não for resolvido, garanto que de hoje a oito dias, já não serei cliente PT!

 

Quem sabe se este post não irá ajudar, da última vez foi o caso... a má publicidade nem sempre agrada!