Aliviada
Pois bem, é assim que me sinto... aliviada!
Afinal, o fim-de-semana até nem correu muito mal.
Ao que parece, pelo menos foi o que me disseram os pais do coleguinha do G., ele portou-se bem.
Sempre na brincadeira com o amigo, a falar um pouco alto, a querer jogar à bola num apartamento, a acordar muito cedo e querer logo jogar PSP, etc... mas foi acatando ordens.
Parece que a minha esperança - estando numa casa estranha, se comportasse um pouco melhor - foi certeira.
Com o G. não há segredos e logo tratou de contar à mãe do amigo que toma medicação diária e que tem acompanhamento do ensino especial no agrupamento, etc...
Não é que queira fazer disso segredo, só não costumo andar por aí a dizer a todos que tem muitas dificuldades, pois não quero que seja tratado de forma diferente.
E por falar em dificuldades, ontem, hoje e amanhã, são dias de testes. Espero estar enganada, mas parece-me que não está minimamente preparado e que, mais uma vez, vai ser uma desilusão, essencialmente para ele.
Eu já estou conformada, sei que não é um aluno brilhante e a única coisa que exijo dele é empenho, mas por norma, quando chega a casa, tem a sensação de ter conseguido, pensa sempre que lhe correu bem e o teste de ontem não foi excepção.
Foi de Língua Portuguesa e, por ter respondido a quase tudo, sente que correu bem. Ainda não sei a nota, mas pelo que conheço dele e pelo seu historial, trabalhos de casa e fichas, sinto que vai ser mais uma desilusão e receio que comece a desistir.
O acompanhamento ainda não deu frutos, continua com as mesmas dificuldades de compreensão e, se não entende a pergunta, como pode responder correctamente?
Segundo a psicóloga do agrupamento, o G. tem muito potencial - eu própria não tenho qualquer dúvida disso -, mas como mostrá-lo nos testes se não entende o que se pretende dele?