Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

A hiperactividade e a escola...

23.10.12, Abigai
Na quarta-feira passada, levamos o G. à consulta de pediatria de desenvolvimento no Hospital S. João. Confesso que, apesar da espera e da confusão de um hospital geral, saio sempre destas consultas com um sorriso nos lábios, muito mais confiante e segura das minhas decisões, e convicta de caminhar no bom sentido rumo a uma boa e acertada educação. O G. encolhe-se todo a ouvir (...)

Coincidência ou ligação?

15.10.12, Abigai
Como prometido, lentamente mas seguramente, retomo este espaço que, como já várias vezes referi, revelou ser um elemento importante da minha vida, permitiu-me abrir horizontes e descobrir caminhos que achava perdidos, encontrar pessoas que vivem as mesmas experiência, trocar impressões e perceber que nem tudo se resume a uma boa educação quando se trata de lidar com PHDA. Nes (...)

Um tímido regresso....

12.10.12, Abigai
Há quase sete meses que deixei de parte este blog que, ao longo dos últimos três anos muito me ajudou e abriu novos horizontes. Nestes últimos sete meses pouco ou nada mudou. O tempo não curou um estado de alma depressivo, apenas atenuou os queixumes. Lentamente vou tentar regressar, timidamente, sem grandes ambissões. Sinto falta da escrita lida, dos comentários de apoio. Muito se passou desde o último post sério, sem lamentações.   Curiosamente e contra todas as minhas (...)

Um simples "au revoir"...

15.03.12, Abigai
Iniciei este blog em Outubro de 2009, um pouco sem rumo, sem saber muito bem para quê nem porquê... A verdade é que acabou por se tornar um refúgio, uma forma de deitar cá para fora os meus tormentos, as minha dúvida... Ajudou-me em muitas ocasiões. Falei das dificuldades do G., das minhas mágoas e dificuldades com esta doença que instalou-se para ficar e teima em (...)

À procura...

05.03.12, Abigai
Sentada, mergulho nos meus pensamentos, por vezes obscuros, por vezes pacíficos, calmos, outras vezes de dúvida e solidão. Sentada no escuro, sinto uma presença que acarinha, acalenta este desassossego constante, perturbante. Esta sensação de abandono, de acusação, de culpa. É então que me levanto. Ergo-me para melhor ver e sentir, para enxergar a realidade e finalmente (...)

Hoje...

03.03.12, Abigai
Há um mês, neste dia, o meu mundo desabou... Há um mês, neste dia, o inevitável deixou um fosso implacável... Há um mês, neste dia, tudo mudou...   Hoje, estilhaçada pela dor, tento juntar os cacos. O caminho é longo e sinuoso, A caminhada parece não ter fim.   A cada instante, a cada canto, a cada olhar, surge mais uma lembrança. Lembrança. O que haverá de melhor, (...)

Vazio

27.02.12, Abigai
  Abandonado a uma sorte esquecida, Ignorado, Só no meio de uma multidão desenfreada, Intensa, Pequeno perante a imensidão de um mar revoltado, Numa viagem sem volta, Desprovido de qualquer talento diante de uma plateia repleta, Numa manhã vazia, Perdido, Insignificante, Minúsculo, Distante, Um vazio cortante... Um poço sem fundo...  

Sem definição...

17.02.12, Abigai
  Uma vida atribulada, em constante alterações... Uma vida indefinida... Um dia-a-dia autómato... Um dia-a-dia de sobrevivência...   Procuro o caminho, procuro aliviar os pensamentos... Pensamentos obscuros, pensamentos constantes, cansativos... Pensamentos ambíguos... Procuro...   Noites longas e sem verdadeiro descanso... Noites irritantes e frias... Sonhos martirizante... (...)

O amor nunca acaba...

15.02.12, Abigai
Há momentos na vida em que tudo parece fugir-nos... A vontade de lutar, a vontade de viver, parecem esfumarem-se com um simples sopro. Contigo aprendi que nada é assim tão simples, que lutar vale sempre à pena, que a vida é preciosa, é uma dádiva que não se deve desperdiçar. Viver é muito mais do que estar presente, viver é muito para além do que estar à vista... Deixas (...)

Reencontrar-me

13.02.12, Abigai
Há quase quatro anos deixei a minha casa, os meus pertences, as minha rotinas... Há quase quatro anos deixei tudo sem olhar para trás... Há quase quatro anos deixei a minha vida em suspenso para acompanhar-te, acarinhar-te e fazer-te alguma companhia.   Agora sinto-me perdida. Agora já não tenho casa, já não tenho nada, e já não te tenho... Vejo-te em cada canto, em cada (...)