O suicídio
18.10.10, Abigai
Ouço os teus pensamentos tenebrosos, que te inquietam o coração, marcados por um sofrimento atroz de uma saudade infindável.
As tuas mãos quentes e macias tais pétalas de rosas aveludadas, acariciam-me docemente como uma brisa em fim de tarde.
Olho para ti.
O medo apoderou-se da tua alma com a força de um furacão, deixando as tuas mãos tremulas cobrirem-te o rosto.
E eu, corro por entre os dedos numa corrida desenfreada pela face de um vale embranquecido, e parto do teu azul (...)